terça-feira, 23 de setembro de 2014

Aquaponia

AQUAPONIA 
Alternativa para sustentabilidade na Aquicultura.


Introdução:

A aquicultura tem o dever de substituir a maior parte do pescado capturado e que é consumido pela humanidade ainda no início desse século, para isso devemos tornar a atividade mais sustentável e melhorar o aproveitamento dos recursos a fim de reduzirmos os desperdícios e promover maior produtividade. Seguindo a lógica de que a produção próxima ao mercado consumidor é uma estratégia que disponibiliza produtos mais frescos e reduz custos de transporte e conservação, temos em contrapartida que essas áreas são mais caras e disputadas com outras atividades. Nesse caso é fundamental que a produção seja mais intensiva e que reduza a necessidade de recursos como água e energia. A aquaponia é então a atividade ideal para uma aquicultura urbana e também para as pequenas propriedades onde temos limitações de espaço e de capital para investimentos e custeio.
Diferente de outras modalidades de aquicultura, a aquaponia reutiliza a água, possibilitando que adições de alcalinidade e corretores de pH não sejam desperdiçados, compartilha custos, água e energia para duas produções (organismos aquático e plantas), otimiza o espaço para produção e amplia as receitas.

Foto: Implantação do sistema piloto de aquaponia da Associação APASIAN

Princípios para implantação de um sistema aquaponico:

Uma aquaponia deve conter 3 setores distintos, que podem ou não ocupar o mesmo espaço. São os viveiros de criação de organismos aquáticos, os filtros para recuperação da qualidade da água e a área destinada à produção vegetal. Completando o sistema temos os equipamentos que possibilitam a recirculação de água e os de aeração.


Foto: Plantio de Mudas de hortaliças no sistema piloto de aquaponia da Associação APASIAN


Foto: Filtro Biológico com cacos de telhas no sistema piloto de aquaponia da Associação APASIAN

Considerações a ser tomada ao se construir uma unidade de cultivo:


Foto: inserindo as matrizes no sistema piloto de aquaponia da Associação APASIAN

Iniciamos pela escolha do organismo aquático a ser cultivado, a partir daí devemos estudar suas características biológicas e zootécnicas e projetar as instalações de forma que possamos obter um ambiente adequado para expressar todo o potencial de produção dessa espécie, que facilite as operações de manejo e que o investimento e o capita de giro estejam compatíveis com o capital disponível e/ou com recursos a serem adquiridos.

Os viveiros de produção devem facilitar a remoção de MO e sujeiras (auto limpante), homogenizar a qualidade da água, concentrar os sólidos em uma fração do viveiro e que a velocidade da água não afete o comportamento da espécie criada.

A produção deve formar lotes com diferentes fases de desenvolvimento para não esforçar demais o sistema de tratamento do efluente e para distribuir a produção de forma a atender o mercado. A divisão da produção em lotes também possibilita a instalação de barreiras sanitárias que evitam a disseminação de enfermidades.


Foto: Produção de Hortaliças Orgânicas no sistema piloto de aquaponia da Associação APASIAN

O tamanho e o numero de viveiros determinam o investimento inicial e o capital para manutenção do sistema. Viveiros menores possibilitam a implantação do projeto em módulos diminuindo os riscos na produção e reduzindo os custos iniciais.
A forma de construir os viveiros influi diretamente na produção sendo que as características locais como topografia, disponibilidade de área e etc. é que irão determinar a sua forma. Podendo ser feita a escolha devemos ter como primeira opção os viveiros circulares seguidos do quadrado com os cantos arredondados por permitirem a remoção de sólidos, melhor distribuição do oxigênio, homogeneidade da qualidade da água e menor tempo de residência dos sólidos. Viveiros do tipo raceway não proporcionam bom desempenho nesses quesitos.
As bancadas para plantas devem seguir os padrões de hidroponia (dimensões e tipo de material empregado), isso inclui as variedades de plantas cultivadas. O numero de bancadas e a produtividade vegetal deve ser dimensionada a partir da média do arraçoamento diário.



Foto: Produção de Hortaliças Orgânicas no sistema piloto de aquaponia da Associação APASIAN


Foto: sistema finalizado - piloto de aquaponia da Associação APASIAN


Foto: produção diversificada (tomate; salsa; alface) sistema piloto de aquaponia da Associação APASIAN

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .

texto: Manuel dos S. P. BRAZ Filho

M. Villarroel, J. M. R. Alvariño and J. M. Duran. Aquaponics: integrating fish feeding rates and ion waste production for strawberry hydroponics. Spanish Journal of Agricultural Research 2011, 9 pg.
James E. Rakocy, Michael P. Masser and Thomas M. Losordo. Recirculating Aquaculture Tank Production Systems: Aquaponics—Integrating Fish and Plant Culture. SRAC Publication No. 454, November 2006, 16 pg.





Sistematização

SISTEMATIZAÇÃO
PROJETO JAGUARI DE TANQUES REDES - APASIAN

Elaboração e Início do Projeto

Em julho de 2011 fomos convidados pelo ICE a participar de uma reunião onde seria apresentado o Programa PorAmérica ministrado pela senhora Wanda. Após a apresentação o ICE convidou algumas entidades presentes a apresentar um projeto para o programa. Quatro entidades toparam o desafio: APASIAN, AIPRO, CATAPAPEL e Associação de produtores de LEITE da região. O ICE disponibilizou uma empresa para nos dar suporte, o Instituto Meio da cidade de SP.
Elaboramos um projeto de geração de renda para pessoas de baixa renda e o combate a pesca predatória, projeto este de criação de peixes em tanques redes.
Com o apoio do ICE e do Instituto Meio começamos a elaboração do projeto de criação de peixes em tanques redes na represa do Jaguari, localizada em nosso município. Realizamos várias reuniões para elaboração do projeto que exigiu de todos uma atenção especial para elaborar cada item do projeto que não foi fácil ainda mas para nós da APASIAN que nunca tínhamos feito um projeto e não sabíamos por onde começar. Na época tínhamos 3 anos de fundação e muita vontade de participar do programa. Elaboramos a Linha de Base do projeto em Outubro do mesmo ano fomos convidados pelo programa a participar de uma capacitação na cidade de Campinas-SP. Lá aprendemos várias coisas, entre elas como fazer o Marco Lógico do projeto, causa e consequências do problema, forças e fraquezas, etc.
Depois apresentamos ao programo o projeto linha de base que foi aprovado e fomos convidados a apresentar o projeto nos moldes do programa. Vinha por ai mais um desafio,pois precisamos fazer várias pesquisas, já que além do que já havíamos escrito no projeto precisaríamos colocar valores e discriminar o projeto mais detalhadamente. Fomos visitar a CETESB para saber como conseguir a licença ambiental para aquicultura e também era preciso saber em quanto tempo conseguiríamos a licença para prevê-la no projeto. Nosso prazo era curto, tínhamos cerca 45 dias para apresenta-lo pois só assim conseguiríamos participar com outras entidades selecionadas no Brasil.
Em dezembro de 2011 apresentamos o projeto final ao programa que nos comunicou que o projeto passaria pela avaliação dos técnicos do programa e assim que fosse avaliado nos dariam uma resposta se fomos aprovados ou não. Cerca de um mês após o mesmo nos comunicou que o nosso projeto foi aprovado. No primeiro momento não acreditamos que tínhamos conseguido que o um projeto feito por nós tinha sido aprovado, demorou par acordarmos e ver que tudo aquilo era real e não um sonho. Convocamos todos os sócios para uma reunião extra ordinária pois aquele momentos era um momento importantíssimo para APASIAN e para nossa cidade, pois existe em nosso município outras entidades com tanta idoneidade como a APASIAN e nunca tinham conseguido trazer para nosso município um  projeto. Espalhamos pelos quatro cantos da cidade que nós tínhamos sido contemplados com uma verba do programa Por América e iríamos desenvolver um projeto de geração de renda no município para 11 pessoas de baixa renda, inscritas no projeto da APASIAN.
Depois de alguns dias o programa nos convidou a participar de uma capacitação na Cidade de São Paulo, ministrada pela senhora Wanda que nos ensinou como deveríamos prestar contas do dinheiro que usaríamos no desenvolvimento do projeto e que de cada desembolso teríamos que gastar no mínimo 70% para prestarmos conta ao programa e pedirmos o próximo desembolso. Se caso não conseguíssemos gastar os 70% não poderíamos entrar com o pedido do próximo desembolso ou precisaríamos solicitar junto ao programa com o pedido de realocação do recurso.
Logo em seguida fomos comunicados que o primeiro desembolso estava previsto para junho 2012.
Aprendemos com a elaboração do projeto que somos capazes de elaborarmos e desenvolvermos outros projetos para trazer o desenvolvimento do município e com isto podemos ajudar a criar mais empregos no local para que não ocorra a imigração dos munícipes em busca de emprego nas cidade vizinhas, contribuindo no aumento da renda per capta dos município e também com o aumento da renda familiar aumentando a auto estima do trabalhador.

Licenciamento Ambiental

Em março do mesmo ano entramos com o pedido de licença ambiental na CETESB, pois quando fizemos a pesquisa na elaboração do projeto final, a mesma havia dito que a licença sairia em torno de 3 meses, então nos adiantamos para ganhar tempo e entramos com o pedido. Depois de 4 meses a CETESB nos convocou para uma reunião com seus técnicos e nesta reunião nos pediram para providenciar alguns documentos que se faziam necessário para o andamento da licença. Nos deram uma lista com as exigências e logo em seguida começamos a buscar os documentos. Fomos até o DAEE (Departamento de Água e Esgoto) em busca da licença da outorga (uso) da água, quando protocolamos o pedido recebemos a notícia que a mesma teria que passar por vários setores e a resposta do pedido levaria de 6 a 8 meses para sair. Com esta resposta ficamos desesperados mas não desanimamos. Conseguimos uma reunião com o presidente do DAEE e para explicarmos o projeto e ele convocou seus técnicos pedindo para que agilizassem nosso processo pois que não poderíamos esperar tanto pelo mesmo. Em seguida buscamos um parecer técnico da CESP (Companhia Elétrica do São Paulo) concessionária responsável pela preservação da represa do Jaguari. Fomos também até a Secretaria do Meio Ambiente do município e entramos com o pedido de uso e ocupação do solo e um parecer técnico sobre a atividade de aquicultura no município. Ainda nos faltava a foto do local de acesso a represa e uma foto do Google com as coordenadas geográficas em UTM e também uma carta topográfica com as indicações das coordenadas em UTM. Para conseguirmos as fotos e a carta pedimos apoio da Secretaria do Meio Ambiente do município que prontamente se propuseram em nos ajudar em tudo que precisássemos. Preenchemos alguns documentos disponibilizados no site da CETESB como por exemplo a MCE (memorial de caracterização do empreendimento) e no mesmo documento precisamos discriminar como pretendíamos trabalhar com a aquicultura, como faríamos a produção do pescado,como faríamos para prevenir as doenças geradas por bactérias nos Peixes, se caso isto acontece qual seria as medidas para controlar e eliminar as doenças, como faríamos a despesca  o transporte,  que tipo de ração usaríamos na alimentação, qual a quantidade de fósforo contida na ração, espécime que íamos produzir (alóctone ou exótica) seu nome cientifico, qual seria a produção anual em toneladas, quantos ciclos teríamos de produção por anos, o que faríamos para evitarmos a poluição do local e para onde destinaríamos o lixo ou resíduo gerado no local.
Com muito luta e trabalho de pesquisa e apoio do pessoal da Secretaria do Meio Ambiente (precisamos nos deslocar do município na maioria das vezes contamos com o carro da Secretaria),conseguimos juntar todos os documentos inclusive o pedido de outorga que levaria conforme mencionado anteriormente de 6 a 8 messes, o DAEE nos deu a mesma com 45 dias, levamos todos os documentos na CETESB e demos entrada novamente mas ainda faltava recolher uma taxa e um pedido de análise dos documentos protocolado.
No dia 13 de novembro havíamos agendado uma reunião no Ministério da Pesca - MPA em São Paulo, com o superintendente da pesca. Infelizmente o mesmo não pode nos atender naquele dia pois o Ministro da Pesca – Sr. Marcelo Trivela tinha convocado o superintendente para participar do lançamento do DECRETO 58/544 que fala a respeito da aquicultura no Estado de São Paulo. Fomos atendidos por uma técnica que nos comunicou que no Estado de São Paulo ninguém tinha a licença para aquicultura mas que a partir da assinatura deste decreto as coisa se tornariam mais fácil, e se prontificaram em elaborar um documento para que levássemos a CETESB no intuito de nos ajudar com a licença ambiental. Recebemos este documento em alguns dia e encaminhamos para CETESB. Assim que terminou a reunião no MPA ficamos curiosos para saber o que dizia o decreto e fomos em busca do mesmo e vimos que a governo estava fomentando a regularização da aquicultura na Estado, já com algumas exigências. Uma delas é que os empreendimentos a serem instalados em áreas de proteção de mananciais (como é o nosso caso) estavam sujeitos a buscar junto a CETESB a licença simplificada ou ALVARÁ Metropolitano para aquicultura. Anexamos esse documento junto ao processo na CETESB e depois de alguns dias a mesma nos respondeu que estariam impedidos de nos dar a permissão para implantarmos os tanques redes pois em 1979 foi feito uma lei federal que prevalecia sobre o novo decreto. Nesse momento nosso processo ia ser arquivado inviabilizado nosso projeto pois sem a licença não podemos dar andamento no projeto, com a instalação dos tanques na represa. No dia seguinte pedimos uma reunião com o gerente da CETESB que nos afirmou que não poderiam nos atender mas que se nos quiséssemos poderíamos consultar a CETESB de São Paulo, ou elaborar um documento pedindo o não arquivamento do processo até que se tivesse um parecer da CETESB SP. Assim, entramos com o documento pedindo para que a CETESB regional encaminhasse nosso processo para o jurídico analisar e ainda íamos consultar a CETESB do Estado, partindo em busca de uma reunião com o Presidente da CETESB em São Paulo. Diante da dificuldade, pedimos apoio de um DEPUTADO de nossa região que nos recebeu em seu gabinete na assembleia legislativa e se prontificou a marcar a reunião com o presidente da CETESB. Alguns dias após falarmos com o deputado, sua assessoria nos comunicou que o presidente da CETESB ia nos receber. Fomos para esta reunião municiados de documento,decretos e leis e pedimos que um vereador do município nos acompanhasse, Elaine e Felipe da entidade acompanhante do projeto e mais a secretária da associação também participaram da reunião. Fomos recebidos pelo presidente e mais 2 técnicos que no decorrer da reunião nos comunicou que a CETESB teria que nos dar a LICENÇA e que a mesma iria comunicar a CETESB regional que teríamos que ser atendidos quanto ao pedido. Saímos de lá mais tranquilos e em seguida marcamos um reunião com a CETESB regional para falarmos sobre o assunto tratado na CETESB Estadual.
Fomos para a reunião com a CETESB regional e no 1° momento o gerente mais o técnico que nos receberam e duvidaram que tínhamos falado com o presidente e pediram para que esperássemos o contato da CETESB Estadual com eles para ver o que poderiam fazer a respeito, mas mesmo assim pedimos para que eles, através do documento protocolado anteriormente, entrassem em contato como jurídico. Eles nos responderam que já que tínhamos falado com o presidente e assim teríamos que esperar o mesmo entrar em contato com eles e isto se arrastou por cerca 2 meses e meio. Durante todo este tempo mantivemos contato com a regional semanalmente em busca de uma resposta e fizemos varias reunião para tentar uma solução, foi quando o programa Por América elaborou uma carta para que levássemos para as 2 CETESB a regional e estadual pois até aquela data não obtivemos resposta. Com a carta em mãos nos dirigimos a regional para protocolarmos a mesma que no primeiro momento foi recusada pois falaram que estávamos sendo um tanto rude com algumas palavras escritas na mesma e se protocolássemos a carta da forma que ela foi escrita poderia atrasar mais ainda a resposta. Retornamos com a carta para casa e entramos em contato com o programa que prontamente aceitaram excluir da mesma um trecho da carta e fomos novamente protocolar a carta que desta vez foi aceita tanto pela CETESB regional como estadual. Cerca de 1 mês após, nos respondeu que estariam encaminhando nosso processo para o jurídico analisar e que provavelmente a resposta levaria de 4 a 5 meses.
Quando fizemos a reunião em São Paulo ficamos com o contato de algumas pessoas presentes na reunião. Entramos em contato com o técnico e comentamos com ele que nosso processo seria enviado para o jurídico analisar, mas que ficamos sabendo que demoraria em sair a resposta e nosso prazo quanto ao projeto não permitia esta demora na resposta, pois já estávamos atrasados com a prestação de contas do 1° desembolso há cerca de 1 ano e precisaríamos que ele nos ajudasse a agilizar a resposta do jurídico. Ele nos respondeu que assim que o processo fosse encaminhado para o jurídico deveríamos avisá-lo novamente para que ele pudesse nos ajudar sobre o assunto e foi o que aconteceu. Mantivemos contato com a CETSB regional e no dia que nosso processo foi encaminhado para o jurídico avisamos o técnico que prometeu agilizar o parecer. O jurídico respondeu em 45 dias nos dando o parecer favorável, dizendo que a CETESB regional teria que nos dar a licença de instalação e operação, sendo que depois que a licença de instalação for emitida, precisamos do parecer do Ministério da Pesca e da Agencia Nacional da água, permitindo o uso da espaço físico. A licença de instalação está para ser emitida em breve.
Com a busca pelo licenciamento ambienta precisamos estudar, compreender, interpretar algumas leis ,decretos, resoluções e instruções normativas para podermos falar sobre o assunto com mais conhecimento e também para elaborarmos os documentos necessários para podermos saber argumentar dependendo das respostas emitidas pelo órgão licenciador. Sem o estudo das leis federais e estaduais conforme mencionado acima não teríamos como conseguir os documentos necessários junto ao DEE, CESP, MPA, IBAMA, ISS,Receita Federal ,Secretaria do Meio Ambiente, Instituto da Pesca e a CETESB para pedirmos a licença ambiental sem um acompanhamento de um Técnico no assunto. Isto nos permitiu um aprendizado e uma visão sobre AQUICULTURA com mais clareza.

Primeiro Desembolso

Recebemos o primeiro desembolso em junho de 2012, mas como o dinheiro vem em dólares, ficou preso no câmbio por cerca de 2 meses. Precisamos juntar vários documentos para comprovar que o mesmo correspondia a uma verba destinada ao Projeto Jaguari. Quando montamos o projeto fomos comunicados que 7.5% do valor estimado do projeto teria que ser a contrapartida da ODB e colocamos no projeto varias ações para acontecer. São contrapartidas in natura pois a ODB não tem dinheiro para entrar como contrapartida. Quando conseguimos liberar o dinheiro do câmbio ficamos sabendo que os descontos das taxas bancárias e cambiais teríamos que recoloca-los pois o dinheiro vindo do programa não poderia ser usado para pagar estas taxas. Isto nos trouxe uma complicação pois não temos de onde tirar o dinheiro para cobrir as taxas, sem contar que o trimestre começou a ser contado a partir da data que o programa remeteu a verba, ou  seja, quando conseguimos a liberação do dinheiro retido no câmbio nosso trimestre já estava com 2 meses de atraso e precisaríamos  fazer em 1 mês tudo que estava previsto para o 1º trimestre. Depois que liberamos a verba começamos a fazer as TR para convidar algumas pessoas a prestar o serviço discriminado no projeto. Precisaríamos contratar um técnico em criação de peixes em tanques redes para nos dar uma capacitação, um técnico em planejamento estratégico para nos capacitar e um técnico em gestão financeira, além de adquirir equipamentos de informática e conseguir a licença ambiental. Tudo isso deveria ter acontecido no primeiro trimestre, mas não foi possível cumprir. Fizemos as capacitações e compramos os equipamentos de informática até dezembro,mas não conseguimos a licença ambiental que também estava descrita no 1º trimestre. Além disso, não gastamos o valor que estimamos para conseguira licença e isso nos impediria de prestar contas e solicitar o 2º desembolso pois não havíamos atingido os 70% do valor do 1° desembolso. Depois de 10 meses do 1° desembolso e sem a licença pedimos uma reunião via SKYPE com a senhora Wanda e a Senhora Sonia do Programa Por América e elas nos aconselharam a pedir o remanejamento do valor não usado até o momento para que se fosse aprovado pelo programa nos possibilitaria fazer a prestação de contas e pedir o 2° desembolso. Nosso projeto estimado para se findar em 18 meses já havia passado 10 meses e estávamos ainda na primeira fase. Estávamos muito atrasados.
Fizemos o pedido de remanejo com sua justificativa para o programa e o mesmo foi aceito. Logo em seguida precisamos adiantar algumas atividades do projeto que aconteceriam no 4° trimestre para o 2°, só assim poderíamos dar continuidade no projeto e entramos com um novo pedido para o programa explicando porque teríamos que adiantar aquela atividade e o mesmo foi aprovado. Fizemos então a prestação de contas e pedimos o 2° desembolso. Alguns dias após o pedido do 2º desembolso fomos comunicado que o mesmo já tinha sido remetido para o andamento do projeto e que estava retido no câmbio.

Segundo Desembolso

O 2º repasse foi feito em Agosto e só conseguimos retirá-lo do câmbio em OUTUBRO, mas como já tínhamos passado pela mesma situação no 1° desembolso, logo que ficamos sabendo que o 2º já estava liberado começamos a fazer o Termo de Referência para contratarmos um técnico para nos dar outra capacitação de criação de peixes em tanques redes, agora em um local que já estivesse com toda infra estrutura montada e produzindo o pescado. Também fizemos o TR para comprarmos o barco e seus acessórios sem termos o ainda o dinheiro, fizemos tudo isto com o dinheiro preso no câmbio mas para isto estimamos que quando conseguíssemos a liberação do mesmo já saberíamos onde adquirir os serviços e produtos. O dinheiro foi liberado em OUTUBRO e em seguida reunimos o comitê de compras para selecionar quem nos prestaria o serviço de capacitação e onde compraríamos o barco. No final de OUTUBRO fizemos a capacitação. Precisamos nos deslocar para uma cidade vizinha por 2 dias e lá fomos capacitados. No começo de NOVEMBRO compramos o barco que será entregue no final do mês. Desta vez deu tudo certo, conseguimos utilizar o valor do 2º desembolso no trimestre previsto no projeto. Ou seja, tropeamos no 1º desembolso para aprendermos trabalhar no 2º.

Plano de Negócio
O ICE nos apresentou o pessoal do ITCP – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da FGV – Fundação Getúlio Vargas. Fizemos uma reunião e falamos do projeto e eles, através do ICE, nos propuseram a fazer um plano de negócios. Porém o plano quem teria que fazer éramos nós, eles nos auxiliariam quanto a elaboração.Topamos o desafio pois este plano é fundamental para quando começarmos a produção do pescado, assim já saberemos como devemos fazer e para quem vender para agregar valor no produto. Também no plano de negócios pensamos em um possível projeto de aquisição de um caminhão frigorífico junto ao Ministério da Pesca, sendo que o mesmo nos possibilitaria vender o pescado de bairro em bairro, pois este caminhão além de ser frigorífico, poderia ser usado como uma barraca de feira nos viabilizando a venda nos bairros ou até mesmo nas cidades vizinhas do nosso município.

Plano de Comercialização

Assim que terminamos o plano de negócios em Fevereiro de 2012 fomos comunicados pelo programa que teríamos uma capacitação na cidade de Vitória-ES para aprendermos a elaborar uma plano de comercialização. Nos deslocamos do estado de São Paulo para Vitória e as despesas foram pagas pelo programa que nos enviou as passagens áreas que também nos permitiu nosso primeiro voo pois nunca tínhamos viajado de avião. Fizemos 2 dias de capacitação ministrado pelo Senhor HENRY e a Senhora Wanda e saímos com uma missão a cumprir: precisaríamos elaborar um plano de comercialização a partir daquela data para se entregue em Agosto.No primeiro momento achamos que era muito tempo para a elaboração do plano, em seguida recebemos uma revista dos passos a serem seguidos para a elaboração do plano e uma senha enviada pelo Senhor Henry para acessarmos a aula virtual que nos ajudaria na elaboração do plano.Com ajuda do ICE (entidade acompanhante)e da ITCP fizemos várias reuniões para elaboração do pano e na data prevista enviamos o plano para o conhecimento do programa.E chegamos a conclusão que o tempo estipulado pelo programa no dia da capacitação que nos achamos que era muito na realidade quando terminamos o plano vimos que o mesmo foi curto.
Ficamos preocupados e ansiosos para saber se nosso plano tinha sido aceito pelo programa e alguns dias após o envio recebemos um E-mail do senhor Henry pedindo autorização para que ele colocasse na aula virtual o plano de comercialização de nossa associação, ficamos surpresos com o pedido e autorizamos.
Para quem estiver lendo esta sistematização e quiser saber sobre o plano de comercialização da APASIAN e tiver a senha de acesso a aula virtual é só acessar e ir até a sessão 14.

Com o plano de negócios e o plano de comercialização conseguimos duas ferramentas fundamentais para o desenvolvimento do projeto e a venda do produto pois os dois planos juntos nos direciona para uma grande visão do futuro. No plano de comercialização aprendemos a desenvolver e a observar o Mercado objetivo, Mercado local, nicho de mercado, Missão, Visão, Valores; Forças de Mercado; Segmentação de mercado e nichos; Clientes;Concorrentes;Produtos;Cadeia de Valor;Marca;Canal de Distribuição, etc.

Contratação de serviços contábeis

Com a elaboração do projeto percebemos que era preciso contratar um contador. Fizemos uma pesquisa de mercado em nosso município mas não tivemos êxito pois todos que consultamos não aceitaram tomar conta da documentação da associação, alegando ser muito burocrático tomar conta dos documentos de uma associação. Precisamos nos remeter para um contador na cidade de São Paulo que aceitou o serviço, mas a associação não disponibilizava do valor para pagar o contador.
Mesmo assim contratamos nos primeiros meses e conseguimos arrecadar o valor para pagar a contadora com os sócios da APASIAN, mas conforme nosso projeto foi se desenvolvendo e todo mês fazemos as reuniões com os associados e prestamos contas das entradas e saídas da associação, eles viram que tinha dinheiro para desenvolver o projeto e não tinha dinheiro para nossa despesas e pararam de nos ajudar. Foi quando o coordenador do projeto decidiu doar a verba do projeto que não era muito para pagar a contadora num gesto de conscientização dos demais. Entramos com um documento junto ao programa pedindo que o valor do coordenador fosse remanejado para pagamentos contábeis e o mesmo nos concedeu o pedido e conseguimos com isto pagar pelo serviço com o valor destinado ao gestor cerca de 3 meses pelo serviço contábeis.

Parcerias durante o Projeto

Com o desenvolvimento do projeto conseguimos algumas parcerias.
Prefeitura Municipal nos apoia quanto ao desenvolvimento do projeto nos cedendo carro para nos deslocarmos para outras cidades, nos ajudando com seus técnicos nas elaborações de alguns documentos, não cobrando algumas taxas em pedidos de documentos e mapas expedidos pela mesma e nos cedendo o espaço físico da sede onde estamos localizados no município. Em troca cuidamos e conservamos o local e um fato muito importante é que todos os eventos promovidos pela associação a prefeitura apoia com contrapartidas (uso do carro, barraca, na colocação de faixas na cidade divulgando nosso evento e nos ajuda com o trânsito na passeata que fazemos na cidade quando realizamos o SOS REPRESA JAGUARI onde recolhemos o lixo encontrado na represa.
Deposito Caesa materiais para construção nos apoia cedendo o caminhão e o motorista para recolhermos o lixo da REPRESA no dia do SOS e contribui com uma faixa na divulgação do mesmo.
Beltur Turismo nos apoia no SOS cedendo seu barco para recolha do lixo no SOS e contribui com uma faixa na divulgação do mesmo.
Recanta Apoena nos apoia no SOS cedendo seu barco e seus funcionários para recolha do lixo no SOS,contribui com uma faixa na divulgação do mesmo e disponibiliza seu barco para coleta da água da represa do Jaguari para análise para o desenvolvimento do projeto.

DistakVideo e Locadora nos apoia no SOS  e contribui com uma faixa na divulgação do mesmo nos ajuda na elaboração de convites para os eventos realizados por nós, revelam as fotos tiradas nos eventos sem custo para associação

Instituto da Pesca nos disponibilizou 4 funcionários e equipamentos para análise do Fósforo encontrado na água da represa, cedendo um laudo sem custo para associação para juntarmos ao processo de licenciamento para aquicultura junto a CETESB.

Jornais de circulação no município nos cede espaço no mesmo para divulgação das ações da Associação sem custo para a mesma.

REDISBEL um grupo de pessoas que luta pelo desenvolvimento do município e apoia a associação em todos os eventos ajudando a planejar, registrar o mesmo e na divulgação nas redes sociais (internet).

ICE alem de ser entidade acompanhante do projeto apoia a associação em todos os eventos que realizamos e nos ajuda a fazer pesquisas sobre assuntos relacionados com o licenciamento ambiental para aquicultura.

Lions Club nos cede sua sede para realizarmos alguns eventos para arrecadarmos fundos para associação (ex. noite do peixe, noite da panqueca etc.)

Câmara Municipal nos permite o uso do telefone fixo comunicarmos com pessoas distantes do município para resolvermos assuntos sobre a licença e também cerca de 80% dos vereadores contribuíram com o livro ouro (onde captamos recursos) e nos homenagearam com um documento de MENÇÃO HONROSA expedido pela mesma, parabenizando a APASIAN pelo trabalho realizado no município .

Associação Cata papel apoia a APASIAN em todos os eventos e recebe todo lixo reciclável retirado da represa na realização do SOS dando a destinação do mesmo de maneira adequada.

Comprática cursos disponibilizou para APASIAN 2 vagas para o curso de aquaponia gratuitamente.

Entrevista para TV News.

Fomos convidados pela TV News de Mogi das Cruzes , para dar uma entrevista sobre o tratamento de esgoto de Santa Isabel. Fizemos uma reunião para decidir quem ficaria responsável para representar a APASIAN na  entrevista ,o tesoureiro Dener Marcos Passoni da APASIAN foi o escolhido.

3º SOS Represa do Jaguari.

Foi realizado na semana do meio ambiente no mês de Junho para realizarmos mais este evento contamos com o apoio da REDISBEl, ICE, Prefeitura Municipal, Camara Municipal, Caesa, Beltur turismo e Recanto Apoena que juntos elaboramos e planejamos a ação. Fizemos a divulgação na radio, jornais locais, faixas colocada na ruas e também utilizamos uma bicicleta com som que percorreu o centro da cidade e alguns bairros da cidade convidando a população para participar da ação , na data prevista participaram cerca de 50 pessoas 4 barcos e carros também contamos com a presença da TV DIÁRIO de MOGI das Cruzes que entrevistaram algumas pessoas no local da ação , as entrevistas passaram na 1º e 2º edição da TV .
Recolhemos nesta ação cerca de 250 quilos lixo reciclável e não reciclável, os recicláveis destinamos para a CATA PAPEL e o restante a Prefeitura recolheu e destinou para o aterro sanitário. Percebemos que nesta ação recolhemos cerca de 50% de lixo em comparação ao 1º e 2º SOS, logo após os trabalhos realizados no entorno da represa saímos em passeata pela cidade para mostrar a população que o lixo retirado da represa é fruto do desrespeito ao meio ambiente e que o lixo também causa poluição.
Aprendemos com mais este ato que quando mais pessoas estiverem envolvidas nas ações mais resultados alcançaremos.

Captação de Recursos

Como já mencionamos, a APASIAN não recebe doação em espécie, pois todos que antes contribuíam não contribuem mais, mas a APASIAN tem despesas mensais (água, luz,contadora e produtos de limpeza para a sede, etc.)  Por isso, algumas vezes no ano precisamos nos mobilizar e fazer alguns eventos na cidade para captarmos recursos.
Realizamos a Noite do Pastel e um Bingo com o intuito de angariar fundos para a APASIAN. Nesta noite conseguimos reunir na sede da APASIAN cerca de 50 pessoas, embora tenha sido uma noite corrida para as pessoas que organizaram e executaram o evento foi muito boa e prazerosa e aprendemos que se temos objetivos em comum não há nada melhor que a união para obtermos sucesso no resultado final. E para conseguirmos esse sucesso captamos recursos com alguns associados e amigos para a compra dos ingredientes do Pastel e de outras coisas que foram vendidas na noite.Ganhamos para colocar como prenda no bingo uma leitoa mas como não havia muitas pessoas participando do bingo neste evento não conseguimos fazer o bingo da leitoa e decidimos coloca-la em uma rifa. Com a verba arrecadada na noite do pastel e a rifa da leitoa conseguimos pagar uma mensalidade da contadora e outras despesas.
Para organizarmos esse evento fizemos uma pesquisa de preços, pedimos colaboração dos empresários da cidade e fizemos uma divulgação através de cartazes. Aprendemos trabalhar em equipe, respeitar a decisão de cada um e juntos conseguimos realizar o evento da Noite do Pastel

Noite da Panqueca

Foi realizado no mês de Novembro de 2012 e também foi planejado com o intuito de angariar fundos para a APASIAN. Para esse evento vimos a necessidade de um local de fácil acesso para todos, conseguimos reunir cerca de 70 pessoas e foi uma noite muito boa. Vimos que só com união, tolerância e compreensão conseguimos sucesso.
E para isso contamos com a parceria do Lions Club que nos emprestou seu espaço. Para realizarmos esse evento elaboramos os convites e alguns foram vendidos antecipadamente para que pudéssemos comprar os ingredientes para a Panqueca. Tivemos a ajuda de algumas pessoas que conseguiram doações de mais ingredientes. Sem a colaboração e determinação de todos não teríamos conseguido e nem esse dia teria sido um sucesso.
Fizemos a divulgação através do jornal da cidade e através dos convites que vendemos antecipadamente. Aprendemos a fazer um evento mais organizado, fazendo uma divulgação para atrair mais gente para os eventos.

1ª Noite do Peixe

Foi realizado no mês de Maio de 2013 com o mesmo intuito dos anteriores, esse também realizamos no espaço do Lions Club. Nesta noite conseguimos reunir cerca de 100 pessoas e também foi uma noite prazerosa. Entendemos que a simples atitude de pedir ajuda nos faz sentirmos bem. E a cada evento aprendemos procurar entender como fazer e executar da melhor maneira possível. 
 Elaboramos o convite e cada pessoa que faz parte do projeto ajudou na venda antecipada, que nos permitiu comprar os ingredientes necessários. 
Novamente contamos com a parceria do Lions Club que gentilmente nos cedeu seu espaço, e nos ajudou pedindo para seus associados que comprassem o nosso convite. O evento foi mais um sucesso pois muitas pessoas falam até hoje e nos perguntam quando iremos fazer a 2ª. Não esperávamos agradar tantas pessoas pois são poucas que colocam o peixe no seu cardápio.

Aniversário de Santa Isabel

Foi realizado no mês de Julho de 2013 para angariarmos fundos para a APASIAN. Esse evento foi realizado em um local cedido pela Prefeitura, durante 10 dias de festa. Mais uma vez concordamos que a união realmente faz a força, pois se não fosse isso jamais tínhamos conseguido aguentar os 10 dias.
Fomos convidados pela Prefeitura para participar da festa colocando uma barraca e que fosse vendido peixe ou outra coisa que quiséssemos, mas optamos em colocar o filé de peixe cortado em tiras (iscas) entre outras coisas. Dessa vez não precisamos captar recursos pois já tínhamos um pouco que sobrou do último evento, com isso compramos os ingredientes necessários. Esse evento ajudou que mais pessoas soubessem sobre a Associação.

Livro Ouro

Alguns messes após a contratação da Contadora a mesma nos comunicou que a APASIAN estava em dívida com a receita federal e precisaríamos quitar esta dívida o mais rápido possível. Convocamos uma reunião com os associados e decidimos que para arrecadarmos o valor necessário era preciso fazer um livro ouro e um dos sócios ficou responsável em percorrer a cidade com o mesmo no intuito de arrecadar uma contribuição de algumas pessoas do município para pagarmos essa dívida. Conseguimos que várias pessoas contribuíssem no livro ouro para o pagamento da divida entre elas vereadores, comerciantes, associados e outras organizações.

Camará setorial do pescado.

Com nossa busca pelo licenciamento ambiental para aquicultura conhecemos varias pessoas,  em Outubro de 2013 uma destas pessoas nos convidou para  preencher um documento que nos possibilitaria a concorrer a uma cadeira na Camará Setorial do Pescado que tinha 20 vagas para serem preenchidas mas que já havia cerca de 120 entidades inscritas para concorrer as 20 vagas e que junto com o documento a ser preenchido havia uma lista dos inscritos, observamos na lista que as entidade que já tinham preenchido o documento eram de mais idoneidade e tinham mais experiência sobre o assunto pescado que a APASIAN, no primeiro momento nos retraímos quanto ao preenchimento do documento pois achamos que não teríamos chance de conseguir uma das vagas mas em respeito a pessoa que nos convidou preenchemos os documentos e entramos na disputa por uma das vagas, alguns dias se passaram e recebemos um e-mail da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do  Estado de São Paulo nos convidando a participar de uma reunião que aconteceria no dia 5 de Dezembro no mesmo local e que as entidades que foram escolhidas para preencher as 20 cadeiras estavam obrigadas a confirmar sua presença na reunião e que no Diário Oficial de São Paulo publicado no dia 31 de Outubro estavam publicado o nome das entidade que a partir da publicação passariam a fazer parte da Camará Setorial do Pescado  e para nossa surpresa lá estava o nome de nossa entidade.
Aprendemos com isto que nunca devemos nos julgarmos pequenos ou  inferiores aos demais em nem nos menosprezar pois só vencemos uma guerra quando participamos dela.

Significado do projeto na visão de nossos parceiros

Do ponto de vista ambiental o Projeto irá trazer grandes benefícios, pois entendemos que após a oferta de peixe aumentar haverá uma queda na pesca predatória uma vez que não haverá procura por esses produtos pelos consumidores. No aspecto social também será de grande valia para com o município pois será uma nova atividade que gerará renda para os ribeirinhos entre outros que dependem da pesca no município.
A Prefeitura vem apoiando o projeto em todas as suas frentes pois entende que com o desenvolvimento local poderá alavancar o Município nas questões sociais e ambientais, tanto é que após a transição de 3 Secretários todos se mostraram favoráveis ao projetos uns mais outros menos, mas assim contribuindo com a APASIAN viram um oportunidade de melhorar as condições da Represa do Jaguari e consequentemente acabar com a pesca Predatória.
Coloco-me a disposição novamente para contribuir pela causa da APASIAN, e fortalecer as premissas acima citadas.

Fábio da Silva Laurindo
Assessor Executivo de Meio Ambiente

Queremos ver o projeto implantado para que encorajem outras pessoas a desenvolverem projetos semelhantes.

Luiz Carlos do Espírito Santo
Depósito de Materiais de Construção - CAESA

Dificuldades nas mãos da APASIAN não existem. Acompanhamos uma parte da estruturação para realizar as atividades de criação de peixes em tanque rede e percebemos que há muita garra, determinação e muita ética praticada pelos associados liderados pelo Presidente Jair.
A atividade da Piscicultura é uma das mais antigas do mundo mas o peixe ainda não tem o seu consumo preferido. Mas as APASIAN acredita que a atividade além da fonte de renda e geração de trabalho é uma inesgotável fonte de alimentação e pretendem contribuir para aumentar a oferta de peixes.
A APASIAN está, de forma gradativa, dando exemplo de bom uso dos financiamentos para a "erradicação da fome" com o direcionamento correto para a capacitação profissional dos seus associados bem como a aquisição de equipamentos e instalações.
Na busca de atender à legislação, a APASIAN passou a ser referência para outros interessados na mesma obtenção pois pelo empenho, passou a saber o "caminho das pedras", depois de muitas idas e vindas nos Órgãos Públicos.
Nos orgulhamos de poder atender às capacitações solicitadas pela APASIAN.

Antônio Manuel
Comprática Cursos